quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Análise Sintática 9 - Vocativo

Esse é o mais simples, creio eu!

VOCATIVO é um termo isolado da oração e o nome pelo qual se faz um chamado ao interlocutor. Vamos a uns exemplos:
Joana, tem uma aranha no teto!

Ouçam, ouvintes, o som da vitória.
Importante é lembrar que o vocativo SEMPRE estará entre vírgulas. Outra coisa: vocativo é o nome da função sintática, mas ele possui outros nomes: Invocação ou Apóstrofe, que são figuras de linguagem.

Simples, né?

Obrigado por ler!
James Juice

Análise Sintática 8 - Aposto

Vou tentar ser breve.

APOSTO
é um termo ligado ao nome, não possui preposição e explica ou resume o nome, ou os nomes, a que se refere. Exemplos:
A águia, uma ave de rapina, é um símbolo americano.

O Corinthians contratou mais dois jogadores para 2009: Ronaldo e sua barriga.

O rio Amazonas é fascinante.

A riqueza, o poder, a fama, nada tirou sua humildade.

Quando o aposto explica um palavra de maneira óbvia, vem acompanhado de vírgulas.

Até agora é o mais curto!

Obrigado por ler!
James Juice

Análise Sintática 7 - Agente da Passiva

Para entender o que seria o AGENTE DA PASSIVA, precisamos sabe o que é a VOZ PASSIVA.

Os verbos, além de outras classificações, possuem VOZES, que são formas para indicar se a ação verbal é praticada ou recebida pelo sujeito. Há a voz passiva, a voz ativa e a voz reflexiva. Voz ativa é quando o sujeito pratica a ação; voz passiva é quando o sujeito recebe a ação; e voz reflexiva é quando o sujeito pratica e recebe a ação ao mesmo tempo. Exemplos:
O gato arranhou o sofá. --> voz ativa

O dinheiro público é roubado pelos nossos políticos. --> voz passiva

A menina se cortou com um garfo. --> voz reflexiva
Agora, preste atenção nisso: A VOZ ATIVA PODE SER PASSADA PARA A VOZ PASSIVA e VICE-VERSA. Veja:
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.

O Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral.
Percebeu? O sujeito, no primeiro exemplo, é o agente (pois foi Pedro Álvares Cabral quem descobriu), portanto, é um sujeito agente! No segundo, o sujeito é Brasil, mas Pedro Álvares Cabral continua sendo o agente, portanto o sujeito é paciente, sofreu a ação. Mas qual é o nome que se dá ao termo que continua sendo agente, mesmo não sendo sujeito? AGENTE DA PASSIVA. Entendeu a lógica? Simples. Como o segundo exemplo está na voz passiva, possui um agente da passiva que é por Pedro Álvares Cabral (lembrando que não é obrigatório a presença de um agente na voz passiva).

Concluindo, agente da passiva é um termo ligado ao verbo, sempre estará com a preposição por
ou suas contrações (pelo, pela, pelos, pelas, etc) e indica o executor da ação verbal.

É só.

Obrigado por ler!
James Juice

Análise Sintática 6 - Complemento Nominal

Bom, esse às vezes causa confusão, mas vou tentar simplificar.

COMPLEMENTO NOMINAL é um termo ligado ao nome, complementando seu sentido, e sempre será PREPOSICIONADO (terá uma preposição). Exemplo:
Esta avenida é paralela ao rio.
O termo ao rio é o complemento nominal ligado ao nome paralela, lembrando que ao é uma preposição (contração = a preposição+ o artigo).

O que pode acontecer é a confusão entre complementos nominais e adjuntos adnominais, ou até mesmo com objetos indiretos. Primeiramente, veja a que o termo em questão está ligado: a um verbo ou a um nome? Se for verbo, será objeto indireto. Agora, se for a um nome, veja os exemplos abaixo para entender melhor:
Eu preciso de ouro para fazer o anel. --> objeto indireto (ligado ao verbo preciso)

A venda de ouro na internet foi um sucesso. --> complemento nominal

Aquele homem tem um coração de ouro. --> adjunto adnominal
Como saber quando é complemento nominal e adjunto adnominal nos dois últimos exemplos? Complemento nominal indica o paciente afetado pela ação do nome a que se liga, ou seja, se o termo em dúvida é o agente ou o alvo da ação do nome. Volte nos exemplos: no segundo, do ouro é alvo da venda. O ouro é quem vende ou ele é vendido? É vendido, portanto é o alvo. Quando for o agente, e não paciente, será adjunto adnominal ou quando for um quando o nome for substantivo concreto (no terceiro exemplo, coração é um substantivo concreto, portanto de ouro é um adjunto adnominal).

A preposição de e suas contrações (do, da, dos, das, etc) são as que podem causar confusão, porque, convenhamos, as preposições a, à, ao, para, com e outras já indicam alvo, portanto designam complemento nominal.

Obrigado por ler!
James Juice

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Análise Sintática 5 - Adjuntos

Esse é curto, prometo!

Adjuntos são termos acessórios à oração. Para ficar mais simples: são "fofocas", coisas que dizemos a mais. É quando a mensagem principal é passado, mas ficam expressados termos anexos. Deu pra entender? Vamos exemplificar:
Dercy Gonçalves morreu este ano.
Dercy Gonçalves morreu é a mensagem principal, não é? Só ela transmite tudo! Sujeito mais verbo intransitivo. Pronto, tem tudo! Mas... este ano é uma informação extra, que expressa tempo e é um advérbio (locução adverbial para ser mais exato).

Adjuntos Adverbiais sempre serão advérbios ou locuções adverbiais (mais de uma palavra para formar um advérbio) e expressarão alguma circustância. É simples saber qual circunstância o adjunto adverbial expressa. Basta fazer algumas perguntas ao verbo. Se você perguntar:
  • AONDE? --> Lugar
  • COMO? --> Modo
  • QUANDO? --> Tempo
  • QUANTO? --> Intensidade
  • COM QUEM? --> Companhia
Lembrando que há outros tipos de advérbios, como de afirmação, negação e dúvida. IMPORTANTE: com a pergunta QUEM?, você vai encontrar o sujeito, com a pergunta O QUÊ?, o objeto direto e DO QUÊ?, o objeto indireto. Concluindo, os Adjuntos Adverbiais são termos acessórios que mudam o sentido da oração, pois são advérbios, alterando a conotação do verbo, de um adjetivo ou mesmo de um outro advérbio.

Agora, os ADJUNTOS ADNOMINAIS alteram e auxiliam no sentido de um nome (dã!). Exemplo:
Os meus três velhos papagaios morreram.
A informação principal é papagaios morreram. Os+meus+três+velhos são palavras que auxiliam no sentido de papagaios, portanto são adjuntos adnominais. Uma dica legal é que os adjuntos adnominais serão as classes gramaticais satélites ao substantivo, que geralmente é o núcleo, como numeral, pronome, adjetivo e artigo.

Não falei que seria curto?! Ok, não foi tão assim...

Obrigado por ler!
James Juice

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Análise Sintática 4 - Objetos e Predicativos

Voltando...

Você já sabe a definição de OBJETO e PREDICATIVO, mas não com esses nomes. Quer ver como você já sabe? Lembra que havia verbos que precisavam de complemento? Então, esse complemento é o objeto! Lembra também que havia uns com preposição e outros sem? Pois bem, quando o objeto tiver, será INDIRETO, quando, NÃO tiver, será DIRETO.

Vamos a alguns exemplos para facilitar, pois pode ter complicado:
Nós adoramos o Domingo Legal!
Pois bem, vamos desde o começo (leia os posts anteriores para entender melhor): Qual é o verbo? adoramos. Faça aquela pergunta ao verbo. Quem é que adora? Nós. Então, Nós é o sujeito! Mas não acabou. Quem adora, adora alguma coisa, então o verbo precisa de complemento. Se eu disser: "Eu adoro", você vai perguntar: "Adora o quê?", né? Qual é o complemento do verbo nesse caso? o Domingo Legal. Esse complemento tem preposição? NÃO. Então ele é um objeto direto.
Temos então:
Nós: sujeito
adoramos o Domingo Legal: predicado
adoramos: verbo transitivo direto
o Domingo Legal: objeto direto
Entendeu? Vamos a mais um exemplo:
Preciso de uma enorme taça de sorvete de baunilha.
[Eu]: sujeito (oculto)
Preciso de uma enorme taça de sorvete de baunilha: predicado
Preciso: verbo transitivo indireto
de uma enorme taça de sorvete de baunilha: objeto indireto (de é a preposição)
Lembram-se de que às vezes o verbo não era importante, e sim o nome. Então, esse nome tem um nome (hehehe). Quando estiver se dirigindo (caracterizando) o sujeito, será PREDICATIVO DO SUJEITO. Predicativo significa qualidade, daí fica mais fácil de entender sua função na oração. Exemplo:
Ele é burro.
Ele: sujeito
é burro: predicado
é: verbo de ligação (pode-se ser substituído por um (=), pois não tem valor significativo)
burro: predicativo do sujeito (pois está caracterizando sujeito)
Muito bem. Agora, há casos em que há dois núcleos, um verbo e um nome. São duas as formas:
SUJEITO + VERBO INTRANSITIVO + PREDICATIVO DO SUJEITO

O trem passou rápido.
Vamos analisá-la:
O sujeito é fácil: O trem. O verbo (passou) é intransitivo, tem sentido completo, não precisa de complemento. E rápido está caracterizando O trem, portanto classifica-se como predicativo do sujeito. Verbos significativos e predicativos sempre serão núcleos, ou seja, há dois núcleos nesse caso, o que classifica o predicado como VERBO-NOMINAL (o final do post anterior está melhor explicado). A outra forma é:
SUJEITO + VERBO TRANSITIVO + OBJETO + PREDICATIVO DO OBJETO

Os brasileiros elegeram Lula presidente
elegeram é um verbo transitivo direto, portanto pede objeto direto. presidente está caracterizando Lula, que é o objeto. Logo, presidente é o predicativo do objeto. Outra forma do predicado VERBO-NOMINAL. E mais raro ocorrer esse caso com verbos transitivos e objetos indiretos.

Creio que seja isso por enquanto.

Obrigado por ler!
James Juice

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Análise Sintática 3 - Predicado

Vamos estudar o outro termo essencial da oração, o predicado.

Consta no post Análise Sintática 1 a definição de predicado, mas usemos o bom e velho Ctrl+C, Ctrl+V e colemos aqui de novo. Predicado é a parte que contém o que se declara a respeito do sujeito, ou seja, o resto. É só achar o sujeito, o resto é o predicado (nele que o verbo está).

Estudar o predicado é o mesmo que estudar o verbo que há nele. Há dois tipos de verbos: os SIGNIFICATIVOS e os INSIGNIFICANTES (hahaha, não resisti à piada, mas fica mais fácil de lembrar). Brincadeira, não são chamados de insignificantes e não estou menosprezando esses verbos, mas são verbos sem valor significativo, sem muita importância, podem ser substituídos por outra palavra ou mesmo por um sinal de igual (=). Vamos começar por eles:
  • Verbo de Ligação: os verbos insignificantes são chamados de verbos de ligação, pois só estão presentes no predicado para ligar dois termos. Eles não têm importância sintática, devido ao fato de não serem o núcleo do predicado, e sim, ser um nome. Exemplo:
Eu sou um imbecil.
Vamos analisá-la. Sujeito? Eu. Certo. Predicado? sou um imbecil. Muito bem. Agora, se eu disser: Eu permaneço um imbecil, Eu estou um imbecil ou mesmo Eu=um imbecil, você compreende perfeitamente, e a mensagem principal foi passada. Por quê? Porque o verbo não é importante, só está lá para ligar.

Vamos agora para os verbos significativos. Quando aparecerem, eles que serão o núcleo do predicado e se dividem em INTRANSITIVOS e TRANSITIVOS.
  • Verbo Intransitivo: existe quando ele passa a informação na sua totalidade. Só ele é necessário para exprimir uma idéia completa, portanto, não precisa de um termo que complete seu sentido. Exemplo:
O padre baloeiro sumiu com seus 1001 balões e morreu.
Como vocês perceberam, esses dois verbos já transmitem toda a mensagem. Eles não precisam de complemento, o sentido inteiro se concentra neles. Essa história de "complemento" pode estar confundindo, né? Mas, quando explicar os verbos transitivos, vai ficar mais fácil.

Os verbos transitivos são aqueles que não fazem sentido sozinhos, precisam de complemento! Há três tipo:
  • Verbo Transitivo Direto: se o complemento do verbo NÃO tiver uma preposição. Exemplo:
Eu adoro animês.
O verbo, nesse caso, não tem sentido completo, porque quem adora, adora alguma coisa. Portanto, precisa de um complemento, complemento sem preposição! Deu pra entender? Fácil, né? Calma, depois complica... Hehehe.
  • Verbo Transitivo Indireto: é quando o verbo precisa de complemento e ele vem com uma preposição. Exemplo:
Eu gosto de mitologia nórdica.
O verbo novamente necessita de complemento que, no caso, tem uma preposição (de).
  • Verbo Transitivo Direto e Indireto: é quando o verbo possui os dois complementos. Exemplo:
Eu ainda não escrevi o depoimento a uma amiga.
Já estamos acabando. Depois de analisar o verbos, vamos estudar os tipos de predicado:
  • Predicado Nominal: é quando o núcleo é um nome, ou seja, quando há o tal verbo de ligação.
  • Predicado Verbal: é quando o verbo for significativo, seja transitivo ou intransitivo.
  • Predicado Verbo-Nominal: é quando o núcleo é um nome e um verbo. Há duas formas dele aparecer:
  1. Verbo significativo+predicativo do sujeito
  2. Verbo significativo+predicativo do objeto
O conceito de predicativo será explicado no próximo post.

Tem muito mais ainda!

Obrigado por ler!
James Juice

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Análise Sintática 2 - Sujeito

Continuando nossa aula sobre Análise Sintática, vamos nos aprofundar melhor no SUJEITO. Já expliquei no post anterior sua definição, mas não custa nada falar de novo. Sujeito é um dos dois termos essenciais em uma oração, formado por uma ou mais palavras e designa o ser a respeito do qual se declara alguma coisa, ou seja, do quê ou de quem estamos falando. Já expliquei também como o encontra, mas vamos revisar: basta encontrar o verbo e perguntar para ele: quem? ou o que é quê? A resposta é o sujeito. Exemplos?
Todos os políticos brasileiros são honestos.
Quem são honestos? Sujeito: Todos os políticos brasileiros.

Não existe corrupção no Brasil.
O que é que não existe no Brasil? Sujeito: corrupção.
Mas a matéria sobre sujeito não acabou. Ainda há os tipos de sujeitos. São eles:
  • Sujeito Simples: É aquele que possui apenas um núcleo. Exemplo: O tráfico de drogas está acabando no Brasil. Núcleo: tráfico.
Detalhe 1: Embora o sujeito seja O tráfico de drogas, o núcleo é apenas tráfico, pois é ele que transmite a mensagem principal, as outras palavras só estão auxiliando no sentido, complementando. Afinal, você entenderia se eu dissesse assim: O de drogas está acabando no Brasil? Acho que não. Agora, se eu disser: Tráfico está acabando no Brasil você entende perfeitamente, faltando alguns detalhes, mas a mensagem importante foi passada.
  • Sujeito Composto: É aquele que possui dois ou mais núcleos. Exemplo: O número de analfabetos e o índice de desemprego são os menores em anos. Núcleos: número/índice.
  • Sujeito Oculto (ou Elíptico): É aquele que é identificável pela terminação verbal ou pelo contexto. Exemplo: Adoro assistir a novelas. Sujeito: [Eu], dá para se perceber qual é o sujeito, mas ele não está explícito.
  • Sujeito Indeterminado: É quando o sujeito existe, mas não dá para se determinar. Há duas formas sintáticas em que ele aparece:
  1. Verbo na 3ª pessoa do plural. Exemplo: Roubam dinheiro público.
  2. Verbo na 3ª pessoa do singular + se. Exemplo: Rouba-se muito no Brasil.
Detalhe 2: Nem sempre um verbo na 3ª pessoa do plural forma um sujeito indeterminado. Se num contexto, ele já foi dito, será determinado. Exemplo:
Marginais me assaltaram e furtaram tudo o que tinha. (sujeito determinado, no caso, simples)
Detalhe 3: Pode causar confusão o segundo caso, pois verbo na 3ª pessoa do singular + se nem sempre significa sujeito indeterminado, às vezes pode ser sujeito determinado (simples ou composto). É fácil descobrir a diferença: se, depois do se, houver uma preposição, ele será sujeito indeterminado. Agora, se não, será sujeito determinado, pois estará na voz passiva analítica (Voz Passiva vai ser melhor explicada nos próximos posts). E até a classificação do se muda nas duas situações. Veja a tabela abaixo para facilitar:
  • Sujeito Inexistente (oração sem sujeito): É quando ela não possui nenhum elemento ao qual o predicado possa ser atribuído. Como o verbo não admite sujeito, eles se apresentam SEMPRE na 3ª pessoa do singular e classificam-se como verbos impessoais. Veja os mais importantes:
  1. Haver: quando é sinônimo de "existir", "acontecer" e indicando tempo passado, permanece impessoal. Exemplos: Não maldade no mundo. Já houve guerras no Brasil. dois dias, eu estava com uma diarréia de matar.
  2. Estar: indicando tempo ou clima. Exemplo: Está frio.
  3. Ir: quando indica tempo. Exemplo: Vai para dois meses que estou preso.
  4. Fazer: quando indica tempo passado ou futuro e clima apresenta sujeito inexistente. Exemplos: Faz calor. Faz duas semanas que eu não vou ao banheiro.
  5. Ser: quando estiver expressando tempo, clima ou distância, não há sujeito, porém às vezes ele pode estar na 3ª pessoa do plural. Exemplos: Era noite quando chegamos a casa. São duas horas da tarde.
  6. Fenômenos da Natureza (chover, nevar, ventar, trovejar e outros): também formam orações sem sujeito.
Detalhe 4: Quando estiver empregado algum verbo que expressa fenômeno da natureza, mas no sentido figurado, a oração terá sujeito. Exemplo: Choveram aplausos. Sujeito: aplausos.

É isso por enquanto, mas a sintaxe não acaba por aqui.

Obrigado por ler!
James Juice

Análise Sintática 1 - Introdução e Termos Essenciais da Oração

Olá! Chegou a hora de vermos a, muitas vezes, temida Análise Sintática, que não é esse bicho-de-sete-cabeças que a maioria acha. Na verdade, é pura lógica. É só estudar que fica fácil.

Para começar, devemos saber que a Análise Sintática faz parte de um ramo da Gramática, a SINTAXE (NÃO se pronuncia sintaKSe, e SIM sintaSSe), que estabelece as relações de combinação (ordenação, dependência e concordância) entre as palavras. Quando dizemos algo, as palavras ditas precisam estar bem dispostas na frase para fazer sentido, e o interlocutor compreender corretamente, por isso a sintaxe é importante. Ela é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações. Está parecendo complicado, mas não é tanto assim. E a Análise Sintática serve para 'dividir' as palavras na frase e entender suas funções, ou seja, analisá-las (óbvio!).

Precisamos saber que só podemos analisar sintaticamente ORAÇÕES. Aí você pensa: 'Oração? Tem algo a ver com religião? O que é isso? Se só podemos analisar orações, é porque há outra coisa.' Vamos, igual ao Jack Estripador, por partes (pegou a piada? Péssima, né?): Existem as FRASES e as ORAÇÕES. Frases são todo enunciado com sentido completo, podendo ter uma ou mais palavras. Se ela não possuir verbo, chamamo-la de Frase Nominal. Por exemplo:
Silêncio!
Oi para todos!
Se ela possuir verbo, ela vai se chamar Frase Verbal ou... Oração! Percebeu? Apenas frases com verbos podem ser analisados sintaticamente. Exemplos:
Vamos embora daqui!
Joana quer ir no banheiro.
Eu sou um idiota.
Agora, vamos falar da Análise Sintática propriamente dita: toda oração possui dois termos essenciais: o SUJEITO e o PREDICADO. O sujeito é o termo (palavra ou conjunto de palavras) da oração que designa o ser a respeito do qual se declara alguma coisa, ou seja, do quê ou de quem estamos falando. E predicado é a parte que contém o que se declara a respeito do sujeito, ou seja, o resto. É só achar o sujeito, o resto é o predicado (nele que o verbo está). Mas como se acha o sujeito? Simples: encontre o verbo e pergunte para ele: quem? ou o que é quê? A resposta é o sujeito. Exemplos?
Todos os políticos brasileiros são honestos.
Quem são honestos? Sujeito: Todos os políticos brasileiros. Predicado: são honestos

Não existe corrupção no Brasil.
O que é que não existe no Brasil? Sujeito: corrupção. Predicado: Não existe [...] no Brasil
Simples, né? Vamos nos aprofundar mais nos próximos posts.

Obrigado por ler!
James Juice

Vídeo - Análise Gramatical da entrevista do casal Nardoni

Eu sei que já faz tempo! Ninguém tem mais saco para ouvir falar desse caso! Mas este vídeo merece um post. Muito bom! Com Rafinha Bastos e Marcelo Mansfield.

O casal provalvelmente pode ser condenado no caso 'Isabella', mas não podemos negar que no caso 'Língua Portuguesa' são... CULPADOS!

Obrigado por assistir!
James Juice

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Trovadorismo

Agora um pouquinho de literatura!

TROVADORISMO é uma expressão literária medieval e vem da palavra francesa trouver, que significa "achar". Ok, é um pouco estranho isso, mas para eles seria "achar" sua canção. Portanto, o Trovadorismo se baseia em cantigas, que eram poesias cantadas e tocadas com cítara, viola, lira ou harpa, em galego-português (português arcaico), que mais tarde se separou em galego e português. É a primeira manifestação literária portuguesa, datada entre os anos 1189 (ou 1198?), provavelmente a data da Cantiga da Ribeirinha, de Paio Soares de Taveirós (considerada a mais antiga obra trovadoresca), e 1385, fim da dinastia de Borgonha, ou seja, corresponde à primeira fase da história de Portugal: o período de formação como reino independente.

É sempre bom saber o contexto histórico para entender melhor a mentalidade dos artistas da época, o motivo de escrever o que escreviam.

Contexto Histórico
  • 1095: O rei Afonso VI, de Leão e Castela, concede o condado Portucalense a seu genro, Henrique de Borgonha.
  • 1109 - 1385: Disnastia de Borgonha. Declínio do feudalismo.
  • 1139: D. Afonso Henriques, filho e sucessor de Henrique de Borgonha, após vencer os mouros em batalha, declara a independência do condado Portucalense e proclama-se rei. É o início da 1ª dinastia.
  • 1143: Reconhecimento da independência de Castela (tratado de Zamora).
  • 1385: Fim da Revolução de Avis; D. João I é aclamado rei de Portugal; início da dinastia de Avis.
Nesse período, importantes aspectos surgiram, fundamentais para entendermos as características do Trovadorismo:
  • O feudalismo, mesmo em declínio, se mostra importante uma vez que muitas cantigas eram destinadas à corte, senhores feudais, cantadas à nobreza com um clima todo aristocrático.
  • As Guerras de Reconquista, realizadas desde o século VIII com o intuito de expulsar os mouros (árabes) do território ibérico, fazem florescer o espiríto guerreiro e aventureiro das Cruzadas e, consequentemente, o gosto pelas novelas de cavalaria.
  • O teocentrismo, como profundo espírito medieval, reflete-se tanto nas novelas de cavalaria, já citadas, como nas cantigas com temática religiosa (Cantigas de Santa Maria, de D. Afonso X), nas hagiografias (biografia de santos) e obras de devoção.

Agora que você já entendeu, pelo menos, um pouco do que a Europa, mais especificamente Portugal (afinal, é literatura portuguesa que cai nos exames), estava passando, chegou a hora de saber as características do Trovadorismo na:

POESIA

É super simples de lembrar. Na poesia, o Trovadorismo se baseia em cantigas. Isso mesmo, tipo as que cantavam para você quando criança. Só que o tema muda. Em vez de cantar que a cuca vem te pegar, eles cantavam sobre amor, por exemplo. No geral, era sobre amor, mas há quatro tipos de cantigas: Cantigas de Amor, Cantigas de Amigo, Cantigas de Escárnio e Cantigas de Maldizer. Para explicar melhor, fiz uma tabela (baseada na Apostila Caderno 1 - Revisanglo Semi):A tabela ficou um pouquinho distorcida, mas dá para tirar algumas conclusões a partir dela. Bem, na verdade, acho que está bem explicado, mas é sempre bom esclarecer eventuais dúvidas. É tudo muito lógico:

As cantigas de amor eram escritas para cantar num ambiente cortês, para senhores feudais, portanto tinham que ser bem trabalhadas, monótonas, sem muita extravagância, cujo tema era um pobre trovador que sofre por um amor (coita) idealizado, inatingível. Como era um amor impossível, ele se colocava numa posição abaixo da mulher, tratando-a como senhora, ou senhor, mia senhor, uma vassalagem amorosa. Imagine, agora, um grupo de desocupados cantando umas cantigas de fossa amorosa para o senhor feudal, todo mundo devia dormir. Dica: Sempre que estiver escrito as palavras coita, senhor(a), ela vai ser de amor.

Já as cantigas de amigo não são sobre a amizade. Amigo significa "namorado". Eram cantadas na roça de Portugal pelo povão, então tinha música, dança, canto e, provavelmente, muita bebida e mulher. O tema era o sofrimento de uma jovem moça que espera por seu namorado que não vem (geralmente, saiu em viagens marítimas e morreu), retratando com realismo a vida cotidiana, fatos comuns daquela época. Eram cantigas simples e com muitos paralelismos, justamente para o povão cantar junto. Paralelismo é quando se repetem alguns versos, de modo com que, quem está ouvindo, saiba qual será o próximo verso, deu pra entender? Era tipo um show de pagode medieval. Em geral, o eu-lírico era feminino, mas sempre quem cantavam eram homens.

Agora, cantigas de escárnio e maldizer são praticamente a mesma coisa! São cantigas que criticavam alguém ou a sociedade mesmo. A diferença é que na de escárnio, as críticas são indiretas, usando ironias, deve ser porque iria apanhar de alguém; na de maldizer, o cara esculachava mesmo, falava o nome de todo mundo, punha a boca no trombone e falava até palavrão!

Quem cantava? As cantigas eram compostas pelos trovadores, mas cantadas e interpretadas pelos chamados Menestréis, Jograis, Segréis.

Aonde estão guardadas essas cantigas? Só tardiamente (a partir do final do século XIII) as cantigas foram copiadas e colecionadas em manuscritos chamados cancioneiros. Três desses livros, contendo aproximadamente 1 680 cantigas, chegaram até nos: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana, Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa.

Quem escrevia? Os trovadores mais conhecidos são D. Sancho I, D. Afonso X, Martim Codax e D. Dinis (o rei trovador)

PROSA

A prosa é mais fácil ainda: baseava-se nas Novelas de Cavalaria. O vigor que a Europa passava com as Cruzadas se refletiu na literatura, trazendo narrações sobre valentes cavaleiros em histórias fantásticas com feras selvagens e donzelas em perigo, cujas conquistas proporcionava-lhes prestígio social! A origem das novelas de cavalaria está nas Canções de Gesta, canções (jura?!) que celebravam atos heroicos e guerreiros.

Também desenvolveram-se as Hagiografias e os Livros de Linhagem (registros de nascimentos e casamentos da nobreza).

É só.

Obrigado por ler!
James Juice




Referência: ANTÔNIO, Severino; LEITE, Ricardo; FERREIRA, Mauro; AMARAL, Emília. Novas Palavras. FTD. São Paulo. 2ª Edição. 2003

domingo, 7 de dezembro de 2008

Acentuação Gráfica


Engraçado, né?
NÃO?
Então, acho que você precisa de algumas aulas de acentuação gráfica!

Primeiramente, necessitamos saber o que é uma SÍLABA. Simples: basta bater palma falando a palavra desejada, igual a uma criança retardada. Assim: SOR-VE-TE (batendo palma). Pronto! Você a dividiu em sílabas. Mais uma? PNEU-MO-UL-TRA-MI-CROS-CO-PI-COS-SI-LI-CO-VUL-CA-NO-CA-NI-Ó-TI-CO. Você já está craque nisso, ein?
Detalhe 1: Dígrafos como rr, ss, sc, sç, xc e xs se separam, ficando assim: car-ro, ex-ces-so e as-sas-si-no. Estranho, né? Além de outras regrinhas que discutiremos nos próximos posts.

Agora, para entender como acentuamos corretamente uma palavra, ou se não a acentuamos, devemos saber o que é e como classificar as palavras em SÍLABAS TÔNICAS. Sílaba tônica é aquela mais forte, a força da palavra. Há três tipos (sim, são aquelas palavras estranhas que o(a) professor(a) ensinou, e você acha que são xingamentos):
Oxítonas --> Última sílaba é tônica (Ex.: guaraná, urubu, alguém)
Paroxítonas --> Penúltima sílaba é tônica (Ex.: tênis, água, caixa)
Proparoxítonas --> Antepenúltima sílaba é tônica (Ex.: trânsito, máquina, paralelepípedo)
Aí você pensa: 'Ok, mas como descubro a qual tipo pertence tal palavra?' Calma, meu caro, ou minha cara, é só fingir que a palavra em questão é um amigo seu, mas ele se perdeu, então você tem que gritar o nome dele. A sílaba que você gritar mais prolongadamente é a tônica! NOSSA! Quase magia! Exemplo: panela. Grite panela! PANEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELA! Então, você deve ter gritado o E por maior tempo, portanto a sílaba tônica é o NE. Vamos ver se aprendeu mesmo: faça o mesmo com a palavra evangelho. Se a sílaba tônica for GE, você fez certinho e entendeu como funciona.

Agora vamos à acentuação gráfica propriamente dita: existem as regras gerais (4 casos) e as regras complementares (6 casos). Vamos ver se cabe tudo no mesmo post...

REGRAS GERAIS

1ª regra --> Acentuação das palavras monossílabas tônicas terminadas apenas em A(s), E(s) ou O(s). Exemplos: chá, mês, dó, gás, pô-lo, crê.
Datalhe 2: O que é monossílabo tônico? Quando a palavra possui apenas 1 sílaba, chama-se de monossílabo (meio óbvio, né?). Agora, para saber se ela é tônica ou átona (o oposto de tônica, ou seja, sílaba fraca) basta ver se ela existe sozinha. Você: 'Cuma?' Ver se ela possui valor, sentido por ela mesma, sem precisar da ajuda de outra palavra para fazer algum sentido. Por exemplo: da (preposição - não é acentuada), dá (verbo dar - é acentuada). Entendeu? Simples. Normalmente, as tônicas serão verbos ou substantivos, que são palavras fortes.
2ª regra --> Acentuação das oxítonas terminadas em A(s), E(s), O(s) ou EM/ENS. Exemplos: jacaré, bisavô, parabéns, guaraná.
3ª regra --> Acentução de palavras paroxítonas terminadas em I(s), U(s), RouXiNoL (pra ficar mais fácil de lembrar), UM/UNS, PS, Ã(s), DITONGO(s). Exemplos: fórum, tênis, tórax, ímã, falência, órfãos.
Datalhe 3: Paroxítonas terminadas em ÔO também são acentuadas, mas com a reforma ortográfica (assunto para outro post), O ACENTO CAIU.
Datalhe 4: Palavras como semi-, super-, inter-, etc são prefixos, e não possuem a mesma força que uma palavra normal, portanto nao recebem acentos.
Detalhe 5: Ditongo é quando duas vogais ficam na mesma sílaba. Exemplos: farmácia, caixa.
4ª regra --> TODAS AS PALAVRAS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS (é o mais fácil de lembrar)
REGRAS COMPLEMENTARES
1ª regra --> Acentuação dos ditongos abertos. Diferenciá-los é fácil: fechado pronuncia-se com a boca mais fechada (boi, plebeu, ameixa) e aberto, com a boca mais aberta (faixa, troféu, véus). Os ditongos abertos acentuados são ÉI(s), ÉU(s), ÓI(s) ou 'Ei, ói (oia-olha) eu'. Exemplos: anéis, heróico, platéia, chapéu.
Detalhe 6: Com essa droga de reforma ortográfica da Língua Portuguesa, os acentos nos ditongos abertos ÉI(s) e ÓI(s) nas paroxítonas CAÍRAM TAMBÉM.
2ª regra --> Acentuação do I e U na 2ª vogal do hiato. Quando o I ou U ficar na segunda vogal do hiato, estiver sozinha* (ou acompanhada de s) e for tônica (já expliquei como se vê isso), ela será acentuada. Exemplos: saúde, país.
Detalhe 7: Hiato é quando as vogais se separam, não ficam na mesma sílaba. Exemplo: saída, Luiz.
Detalhe 8: *A vogal estar sozinha quer dizer não estar acompanhada de LaZaNHa RoMaNa. Se estiver acompanhada de alguma dessas letras, a vogal não será acentuada. Exemplos: raiz, Raul.
Detalhe 9: Com a reforma ortográfica, se antes do hiato houver um ditongo, não haverá acento. Como em baiúca, feiúra. Portanto, CAIU.
3ª regra --> Acentuação da primeira vogal dos verbos CREDELEVÊ (crer, dar, ler e ver), ou seja, crêem, dêem, lêem e vêem.
Detalhe 10: A 3ª regra CAIU.
Detalhe 11: Essa regra se mantém nas formas dos verbos deles derivados (descrer, reler, rever, etc.)
4ª regra --> Verbo ter e vir. Esses verbos possuem formas particulares de acentuação.
Ele tem --- Eles têm
Ele vem ---Eles vêm
Detalhe 12: Esse regra se mantém nas formas dos verbos deles derivados (manter, deter, reter, etc.)
Detalhe 13: Tem não recebe acento por ser monossílabo terminado em EM, agora, verbos como manter e deter recebem acento, pois seguem a regra das oxítonas (mantém/mantêm, detém/detêm).
5ª regra --> Grupos que, qui, gue e gui. Quando o U for tônico (forte), recebe acento agudo (mas esse acento agudo CAIU), quando for átono (fraca), recebe trema (trema já CAIU faz tempo) e quando não for pronunciada, não recebe acento algum.
6ª regra --> Acento diferencial. Esse CAIU TAMBÉM (Cuidado com a cabeça, tá caindo tudo!). Mas para não deixar de explicar, acento diferencial é simples. É quando acentuamos uma palavra para não a confundirmos com outra. Exemplos: pelo (preposição)/pêlo (cabelo), para(preposição)/pára(verbo parar).
Aqui vai uma tabelinha simples dos acentos gráficos, ratirada deste site.

Concluindo, além de perceber que um monte de coisa caiu com essa droga de reforma ortográfica, facilitando ou não nossas vidas, só podemos acentuar palavras nas três últimas sílabas (que são as que podem ser tônicas), o que evita erros como: consequêntemente (derivado de consequência) ou químicamente (derivado de química).

Bem, é isso! Mas para você, que nao entendeu a piada, vamos explicar: Onde é a sílaba tônica da palavra coco (fruto)? Na primeira sílaba, não é? Então não recebe acento. Agora, em cocô (fezes) a sílaba tônica não é a última? Portanto, seguindo a regra das oxítonas, ela recebe acento! Pegou a piada? Super engraçada, né? Ainda não? Então acho que só eu achei mesmo!

Obrigado por ler!
James Juice




Referência: ANTÔNIO, Severino; LEITE, Ricardo; FERREIRA, Mauro; AMARAL, Emília. Novas Palavras. FTD. São Paulo. 2ª Edição. 2003

sábado, 6 de dezembro de 2008

Estréia agora o blog Evangelho (da Gramática) segundo James Juice

Este é um blog dedicado à nossa maravilhosa, esplêndida, vitaminada e complexa Língua Portuguesa (sei que é algo meio nerd, mas fazer o quê?). Aqui você encontrará material didático, dicas, assuntos avulsos ligados, ou não, à gramática e à literatura, tudo com uma pitada de humor, que evitarão situações do tipo: 'Droooga, vei, amanhã é a prova de Gramática (ou Literatura) e eu não estudei naaaaaaada! O que eu faço agora??' A resposta é simples: entre no blog de Juice, James Juice! Se você não gosta de ler, de escrever, de Língua Portuguesa, do(a) professor(a) da sua escola, do vestibular (como se alguém gostasse), de nada, não leia este blog, pois bolhas purulentas saltaram de sua pele, ocasionando dor intensa e provável amputação do membro em questão. Aproveitem!

Agradecimentos Especiais
Como analfabeto digital, que sou, tive que pedir ajuda de blogueiras mais experientes, portanto: a Maynara pelas dicas (ou a falta delas, dizendo 'não sei qual nome você põe, to sem inspiração agora'), a Renata pelas dicas e pelo trabalho gráfico do título (gostei sim, flor!), a Maria Clara e a Maria Angélica (não se ela gosta de ser chamada assim, hehehe) pelo apoio emocional na minha crise de fazer ou não o blog e por algumas dicas também.

James Juice