terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Análise Sintática 1 - Introdução e Termos Essenciais da Oração

Olá! Chegou a hora de vermos a, muitas vezes, temida Análise Sintática, que não é esse bicho-de-sete-cabeças que a maioria acha. Na verdade, é pura lógica. É só estudar que fica fácil.

Para começar, devemos saber que a Análise Sintática faz parte de um ramo da Gramática, a SINTAXE (NÃO se pronuncia sintaKSe, e SIM sintaSSe), que estabelece as relações de combinação (ordenação, dependência e concordância) entre as palavras. Quando dizemos algo, as palavras ditas precisam estar bem dispostas na frase para fazer sentido, e o interlocutor compreender corretamente, por isso a sintaxe é importante. Ela é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações. Está parecendo complicado, mas não é tanto assim. E a Análise Sintática serve para 'dividir' as palavras na frase e entender suas funções, ou seja, analisá-las (óbvio!).

Precisamos saber que só podemos analisar sintaticamente ORAÇÕES. Aí você pensa: 'Oração? Tem algo a ver com religião? O que é isso? Se só podemos analisar orações, é porque há outra coisa.' Vamos, igual ao Jack Estripador, por partes (pegou a piada? Péssima, né?): Existem as FRASES e as ORAÇÕES. Frases são todo enunciado com sentido completo, podendo ter uma ou mais palavras. Se ela não possuir verbo, chamamo-la de Frase Nominal. Por exemplo:
Silêncio!
Oi para todos!
Se ela possuir verbo, ela vai se chamar Frase Verbal ou... Oração! Percebeu? Apenas frases com verbos podem ser analisados sintaticamente. Exemplos:
Vamos embora daqui!
Joana quer ir no banheiro.
Eu sou um idiota.
Agora, vamos falar da Análise Sintática propriamente dita: toda oração possui dois termos essenciais: o SUJEITO e o PREDICADO. O sujeito é o termo (palavra ou conjunto de palavras) da oração que designa o ser a respeito do qual se declara alguma coisa, ou seja, do quê ou de quem estamos falando. E predicado é a parte que contém o que se declara a respeito do sujeito, ou seja, o resto. É só achar o sujeito, o resto é o predicado (nele que o verbo está). Mas como se acha o sujeito? Simples: encontre o verbo e pergunte para ele: quem? ou o que é quê? A resposta é o sujeito. Exemplos?
Todos os políticos brasileiros são honestos.
Quem são honestos? Sujeito: Todos os políticos brasileiros. Predicado: são honestos

Não existe corrupção no Brasil.
O que é que não existe no Brasil? Sujeito: corrupção. Predicado: Não existe [...] no Brasil
Simples, né? Vamos nos aprofundar mais nos próximos posts.

Obrigado por ler!
James Juice

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